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Saude
Publicada em 16/01/24 às 19:29h - 87 visualizações
Após aumento de ocorrências, Saúde alerta para cuidados com animais peçonhentos
Os animais peçonhentos se caracterizam pela capacidade de injetar substâncias tóxicas pelas presas. Os acidentes de maior ocorrência são com animais como cobras, escorpiões, aranhas, abelhas e lagartas. Segundo dados do Sinan, em 2022 foram registrad

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Aranha Marrom -  (Foto: Foto: Venilton Kuchler/Arquivo SESA)

No verão é comum observar o aumento da ocorrência de acidentes com animais peçonhentos. Além das altas temperaturas que favorecem a reprodução destes animais, o aumento ocorre também pelo maior fluxo de pessoas em regiões de turismo, como matas e o Litoral. Para evitar problemas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância em redobrar os cuidados em relação à prevenção destes acidentes.

Os animais peçonhentos se caracterizam pela capacidade de injetar substâncias tóxicas pelas presas. Os acidentes de maior ocorrência são com animais como cobras, escorpiões, aranhas, abelhas e lagartas.

Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, em 2022 foram registrados 15.980 acidentes por animais peçonhentos no Paraná. Informações preliminares apontam 20.202 acidentes no ano de 2023, um aumento de 26%.

Entre os meses de dezembro de 2022 e março de 2023, na última temporada de verão, foram registrados 8.066 acidentes, o que representa 40% dos casos do total de notificações. Desse, 46% foram causados por aranhas, seguidos pelos acidentes com escorpiões (26%), abelhas (12%) e serpentes (5%).

Para prevenir acidentes com animais peçonhentos são recomendados alguns cuidados, como não acumular entulhos e materiais de construção, vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés, manter limpos os locais próximos das residências, jardins, quintais, paióis e celeiros, entre outros.

“Além destes cuidados, é imprescindível prestar atenção e sacudir roupas e calçados antes de vestir, uma vez que  aranhas e escorpiões podem se esconder neles e picar ao serem comprimidos contra o corpo”, alertou Roselane Oliveira de Souza Langer, chefe da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações (DVZI) da Sesa.

No caso de picadas ou contato com animais peçonhentos, a vítima deve procurar atendimento em uma Unidade de Saúde mais próxima imediatamente. Se possível, levar uma foto do animal causador do acidente. Evite procedimentos caseiros, como cortar a área do ferimento ou sugá-la. A referência para atendimento de acidentes por animais peçonhentos no Estado é o Centro de Informações e Assistência Toxicológica do Paraná (Ciatox-PR), no telefone 0800 410 148.




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