Os paranaenses foram surpreendidos essa semana com a aprovação do aumento do ICMS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. O projeto foi aprovado na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), com aumento da alíquota modal de 19% para 19,5%, impactando no preço de centenas de produtos.

A vereadora de Curitiba, Amália Tortato - conhecida por sua atuação e posicionamento contrários ao aumento de impostos -, se manifestou durante sessão plenária da Câmara Municipal de Curitiba. Ela questionou a necessidade de alteração no ICMS, reforçando a importância de o governo reduzir gastos e não aumentar a carga tributária paga pela população.

"O aumento desse imposto vai deixar tudo mais caro no nosso Estado. É aquela velha história: na hora de fazer ajuste fiscal, o governo sempre faz pelo lado da receita, subindo os impostos e prejudicando o cidadão. Por que o governo não corta despesas? O poder público está sempre jogando contra o cidadão", questionou Amália.

O que muda?

Com o aumento do ICMS, que é a principal fonte de arrecadação do Estado, a população vai perceber uma mudança direta no preço de produtos em geral, como combustíveis, medicamentos, transportes e serviços.

Algumas alterações específicas também foram aprovadas. A energia elétrica teve aumento de 18% para 19%. Água mineral e bebida alcóolica subiram de 17% para 17,5%. Os deputados estaduais votaram o aumento do ICMS no dia 12 de dezembro, durante a última sessão plenária da ALEP em 2023.