(Foto: Arte)
O Senador Sergio Moro (União-PR) e a Prefeita de Rio Branco do Sul-PR, Karime Fayad, do PSB, protagonizaram um confronto na última ontm (30/03), em audiência no Congresso Nacional.
Moro disse que desde que assumiu a cadeira no Senado não deixou de ver a
peregrinação de prefeitos atrás de dinheiro no Distrito Federal. “O que estamos
fazendo é aceitar o prefeito por necessidade de verba e arrecadação”, reclamou
o ex-juiz. “Quando há essa peregrinação de prefeitos e autarcas, a gente percebe
que tem alguma coisa errada”, disse, acrescentando que essa caravana de
prefeitos rumo a Brasília é “perpétua”.
A prefeita do Rio de Branco rebateu o senador Sergio Moro, dizendo no
evento que “assim como fazemos caravanas e romarias, não viemos apenas pedir
dinheiro. Viemos resolver algumas questões extremamente importantes para os
municípios, como o FNDE e o Ministério da Saúde, com a ajuda de deputados que
têm emendas a isso”, esclareceu. “Então acho muito importante essas viagens ao
Brasil”, disse a prefeita.
Além do escracho recebido da Prefeita Karime Fayad, o ex-juiz levou
também uma invertida do senador Fabiano Contarato (PT-ES).
“Qual o valor de uma pessoa presa ilegalmente por 580 dias? Aqui eu
gostaria de ressaltar, senhor presidente, cabe ao juiz usar uma ferramenta processual
para aumentar o sigilo do presidente, é interferir diretamente na eleição de
quem estava antes do processo eleitoral, é em cooperação com o Ministério
Público na condução do assunto”, disse o senador capixaba, que é líder do PT na
Câmara, frente a frente com Moro. Eles discutiram uma proposta que proíbe a
contratação de condenado por crime hediondo em segunda instância para trabalhar
na administração pública.
O Senador Sergio Moro para completar também levou uma grande invertida do PT no Paraná, deputado Arilson Chiorato, quando
respondeu à provocação do ex-juiz sobre a presença de Lula em Foz do Iguaçu na
tríplice fronteira, para empossar Enio Verri como diretor-geral da Itaipu.
Binacional. O líder do PT disse que o senador da União Brasil, juntamente com o
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Ratinho Jr. (PSD)
"afundou o Brasil e quer afundar o Paraná".